O mercado brasileiro de soja registrou negócios pontuais nesta quinta-feira (16). Os preços oscilaram, de estáveis a mais altos. A comercialização ocorreu quando vendedores aproveitaram os melhores momentos das cotações.
Segundo analistas de Safras & Mercado, Chicago e dólar, movendo-se em direções opostas, praticamente se anularam em termos de influência sobre os preços.
Veja preços da soja disponível
Soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços moderadamente mais altos, em dia de muita volatilidade.
Boa parte da recuperação na parte final da sessão se deu por arranjos técnicos. Mas informações de que a safra da argentina pode ser ainda menor do que o esperado, por conta do clima seco, ajudaram a sustentar as cotações.
As temperaturas acima da média seguem prejudicando o desenvolvimento das lavouras da Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, nos últimos sete dias, o calor e a falta de chuvas afetou as plantas, que estão, em grande parte das áreas, em estágios críticos para a definição da produtividade. O déficit hídrico atinge 67% das lavouras, contra 61% na semana passada e 36% um ano atrás.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 512.800 toneladas na semana encerrada em 9 de fevereiro. A China liderou as importações, com 283.600 toneladas.
Para a temporada 2023/24, foram mais 259,1 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 128.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2022/23.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,75 centavo ou 0,04% a US$ 15,26 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,21 1/4 por bushel, com ganho de 1,75 centavos de dólar ou 0,11%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,06% a US$ 491,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 61,90 centavos de dólar, com ganho de 0,66 centavo ou 1,07%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,19%, sendo negociado a R$ 5,2090 para venda e a R$ 5,2070 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1970 e a máxima de R$ 5,2600.
Fonte: canalrural