O mercado brasileiro de soja teve um dia bastante lento. Os movimentos do dólar e da Bolsa de Chicago foram para lados opostos, deixando os preços mistos na
sessão. Contratos com vencimento em maio registraram negócios. No entanto, foram pontuais, pouco relevantes.
Confira as cotações
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira (28) com preços em forte alta. Após atingir a mínima do ano na semana passada, o mercado engatou três sessões seguidas de ganhos, impulsionado por movimentos técnicos e pela menor aversão ao risco no financeiro.
Com as preocupações menores em torno da crise bancária nos Estados Unidos, o petróleo sobe e o dólar recua, condições que favorecem as commodities de exportação norte-americana, como a soja.
Contudo, em termos fundamentais, o quadro é de pressão, resultante da entrada da safra brasileira e da queda nos prêmios nos portos do Brasil. As cotações se tornam mais atrativas e a demanda se desloca para o mercado brasileiro.
O mercado também se posiciona frente a importantes relatórios que serão divulgados pelo USDA no final da semana: os estoques trimestrais em 1º de março e, principalmente, a intenção de plantio para a temporada 2023.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 25,50 centavos ou 1,76% a US$ 14,67 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,44 1/2 por bushel, com ganho de 23,75 centavos de dólar ou 1,67%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 11,90 ou 2,66% a US$ 457,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,05 centavos de dólar, com ganho de 0,50 centavo ou 0,91%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,80%, sendo negociado a R$ 5,1650 para venda e a R$ 5,1630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1480 e a máxima de R$ 5,1940.
Fonte: canalrural