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Agronegócio

Preços da soja fecham em baixa na semana apesar da reação do dólar

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Preços da soja no mercado brasileiro. Foto: Daniel Popov/ Dia de Ajudar

O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira (17) de preços fracos, de estáveis a mais baixos. Com a Bolsa de Chicago (CBOT) tendo mais um dia de quedas, apesar da reação do dólar, os valores voltaram a ser pressionados no país. Segundo a Safras Consultoria, os seguem sob pressão.

Os produtores se afastam e seguram a soja, mas houve até bons volumes de negócios na semana, com o objetivo de fazer caixa, pagar custos e liberar espaço nos armazéns. A colheita avança bem, trazendo também pressão sobre o mercado.

Confira as cotações internas

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, acentuando as perdas acumuladas na semana. O clima de aversão ao risco no financeiro e o avanço da colheita no Brasil foram os fatores determinantes para mais um dia de recuos.

A preocupação com o sistema bancário foi renovada nesta sexta. Com isso, o fluxo de capital externo voltou a procurar por portos seguros. Como resultado, o petróleo caiu cerca de 2% e empurrou as commodities agrícolas para o território negativo.

Em termos fundamentais, a troca de interesse da demanda chinesa dos Estados Unidos para o Brasil adicionou pressão sobre os contratos. A colheita da maior safra da história brasileira avança e contribui para as perdas. A previsão de chuvas na Argentina completa o cenário baixista, mesmo que as perdas causadas pela estiagem sejam irreversíveis e tenham cortado a produção daquele país quase que pela metade.

Contratos futuros

dólar taxa

Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 15,00 centavos ou 1% a US$ 14,76 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,61 1/4 por bushel, com perda de 14,75 centavos de dólar ou 0,99%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 8,00 ou 1,68% a US$ 466,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 57,46 centavos de dólar, com perda de 0,27 centavo ou 0,46%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,61%, sendo negociado a R$ 5,2700 para venda e a R$ 5,2680 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2330 e a máxima de R$ 5,2850. Na semana, o dólar acumulou alta de 1,19% ante o real.

Fonte: canalrural

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