Novas habilitações de plantas frigoríficas brasileiras para o mercado internacional podem ocorrer até o mês de março, em especial para a comunidade europeia e a Inglaterra. A informação é do ministro da Agricultura e Pecuária , Carlos Fávaro.
Presente na posse da nova diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) na noite desta quinta-feira (9), Carlos Fávaro pontuou que “Os bons ares internacionais voltaram a favor do Brasil”.
Segundo o ministro, a abertura de novos mercados é um dos focos de sua gestão, além de dar continuidade aos trabalhos realizados pelos seus sucessores na pasta.
“O tom do mandato será de continuidade e se eu puder deixar um legado contemporâneo é que o nosso Ministério da Agricultura possa pensar na agricultura dos próximos anos com sustentabilidade, com abertura de mercado. A Embrapa fortalecida para pensar também no futuro da pesquisa voltada à sustentabilidade”.
Foto: Assessoria Ministério da Agricultura
Brasil em destaque no exterior
Na avaliação de Carlos Fávaro, a prova que de que o mercado internacional está se voltando cada vez mais para o Brasil pode ser vista nos resultados dos últimos 30 dias. Entre os exemplos para tal ele cita a abertura do Egito para o algodão brasileiro e da Indonésia para a carne, além do fim da suspensão imposta pela China para três plantas frigoríficas.
“Há perspectiva muito forte para o mês de março de novas habilitações [plantas frigoríficas]. A comunidade europeia já marcou agenda também para habilitar, comprar carne de frango, suína e bovina. A Inglaterra, que está fora da comunidade europeia, também já marcou uma agenda”, pontua.
Transferência do CAR para o Ministério do Meio Ambiente
Conforme Carlos Fávaro, a transferência dos trabalhos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para a pasta do Meio Ambiente é algo “natural”.
“O Ministério da Agricultura tem que cuidar das políticas voltadas à agropecuária brasileira. Claro que o CAR é muito importante para nós. Se ele puder estar junto, acompanhando, é importante para trazer segurança jurídica aos produtores. Mas, o diálogo com a ministra Marina Silva está franco, aberto e promissor. Tenho certeza disso”.
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Fonte: canalrural
