A moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil atingiu 282,79 milhões de toneladas no acumulado no acumulado da safra 2022/23 (do início de abril ao fim de julho), representando queda de 7,42% em comparação com 305,45 milhões de toneladas registradas em igual período da safra anterior.
Os dados são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgados nesta quarta-feira (10).
No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação de açúcar é de 15,97 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 13,04% em comparação com o ciclo anterior (18,37 milhões de toneladas).
O número de unidades produtoras operando na quinzena foi de 255, frente a 260 na safra passada.
A fabricação de etanol no acumulado da safra atingiu 13,65 bilhões de litros (-4,16%), dos quais 8,48 bilhões consistem em etanol hidratado (-5,31%) e 5,17 bilhões em anidro (-2,21%).
Do total de biocombustível fabricado, a produção acumulada a partir do milho alcançou 1,33 bilhão de litros – avanço de 29,58% na comparação com igual período do ano passado.
O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, avaliou, em comunicado, que “a contribuição dos produtores de etanol de milho” fizeram com que o aumento superior a 8% da produção de açúcar fosse acompanhado por um avanço de quase 2,8% na fabricação de etanol.
A qualidade da matéria-prima colhida, mensurada em kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar processada, apresentou retração de 2,42%, com o indicador marcando 133,56 kg de ATR por tonelada.
O mix de produção no acumulado da safra 2022/23 até o momento é de 55,61% para a fabricação de etanol ante 53,88% na safra anterior.
