Melhorar o balanço de carbono na pecuária, bem como a regulamentação ambiental na atividade, podem trazer inúmeros ganhos para Mato Grosso. As ações foram algumas das destacadas pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27).
O Imac participou na quarta-feira (16) da discussão sobre Carbono Neutro no Hub Amazônia Legal, no evento realizado no Egito. Segundo o presidente do instituto, Caio Penido, através de assistência técnica e comunicação é possível alcançar saldos positivos.
“Atualmente metade das pastagens de Mato Grosso tem estágios de degradação e são subutilizadas. A gente pode intensificar as pastagens degradadas com assistência técnica”, disse Penido.
O presidente do Imac frisou que a realização de uma campanha de comunicação para mostrar ao produtor rural os potenciais de ganhos com a terra é uma das alternativas.
“Temos que elaborar uma campanha de comunicação para mostrar para esse produtor que com melhor gestão, manejo adequado ao solo, investimento, apoio da assistência técnica e com genética, se consegue. Hoje o solo está exposto a uma área degradada que não tem nada, tem uns arbustos, poucas pastagens, mas quando se reforma este pasto e se investe, ela vira capim, fica perene o ano todo e a raiz desse capim é o carbono fixado no solo”.
Assistência técnica é agenda fácil
Conforme o presidente do Imac, a implantação de uma assistência técnica que possa auxiliar os pecuaristas mato-grossenses “é uma agenda fácil de implementar”.
“Todos estão alinhados e tem tudo para dar certo. Os prazos são factíveis e a gente ainda consegue reverter a imagem de Mato Grosso. Foi esse o recado do governador Mauro Mendes, da gente deixar de ser pilotado por uma narrativa que só fala coisas ruins e mostrarmos a nossa realidade”, declarou Penido na COP27.
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Fonte: canalrural