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Agronegócio

Maior produtor de pequi tem previsão de colher 350 toneladas nesta safra em Ribeirão Cascalheira, Mato Grosso

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Maior produtor de pequi de Mato Grosso, Cascalheira tem a previsão de colher 350 toneladas de pequi nesta safra. O município possui aproximadamente 56 mil pés do fruto.

A colheita do fruto começou em algumas propriedades e segue até o mês de dezembro. A produção vem sendo acompanhada pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no município de Ribeirão Cascalheira (a 900 km de ).

De acordo com a Empaer, que auxilia os produtores na geração de renda a partir da comercialização e com informações técnicas sobre o aproveitamento do fruto, produção de mudas e manejo, atualmente em Ribeirão Cascalheira 80 agricultores familiares atuam na produção de pequi.

A expectativa é que a produção no município gere um rendimento de R$ 350 mil nesse período do ano.

Renda extra a partir da assistência técnica

Proprietário do Sítio Pequizal, Reginaldo Ferreira de Brito é um dos agricultores assistidos pela Empaer. Ele conta com 550 pés de pequi nativos e espera uma renda extra entre R$ 20 mil a R$ 22 mil com o fruto.

“Espero o ano todo por essa época. Temos muito trabalho, mas é compensado pelo retorno que o fruto tem proporcionado. Para agregar, venho pensado em produzir mudas enxertadas e aumentar a renda. Vou amadurecer a ideia e procurar assistência técnica da Empaer para me auxiliar nisso também”, comenta Reginaldo.

Fama de melhor do

Conforme o técnico da Empaer Carlos Alberto Quintino, o pequi produzido em Ribeirão Cascalheira tem a fama de ser o melhor do Brasil e tem movimentado a economia local com compradores de Goiás, Brasília, além de Cuiabá.

Carlos Alberto ressalta que a área plantada hoje em Ribeirão Cascalheira é de aproximadamente 280 hectares, sendo 150 hectares de plantas nativas e 130 hectares de plantio. “Alguns produtores estão cultivando novas mudas para ser utilizadas no reflorestamento de áreas degradadas e na recuperação de áreas de proteção permanente”.

O técnico da Empaer frisa que o pequi já faz parte da economia do município. “Nesse período, tanto na cidade, quanto no campo, fica muito movimentado. A expectativa é que a colheita dure cerca de 80 dias”.

A assistência técnica prestada pela Empaer visa orientar as famílias sobre como produzir mudas de qualidade, plantio, tratos culturais e colheita e até na comercialização.

“Estamos trabalhando para formar uma associação de produtores de pequi e levando a ideia as famílias. Por enquanto, a venda e feita individual”, comenta o técnico.

Em Ribeirão Cascalheira, há várias espécies da fruta, sendo com espessura de poupa, com menor espessura de poupa, amarelo bem intenso, amarelo mais claro, além de uma espécie que é quase branco. As frutas possuem até cinco caroços.

Em Mato Grosso, conforme a Empaer, são produzidas quatro variedades de pequi. Na região da Baixada Cuiabana, prevalece o de tamanho menor, que é o mais consumido na culinária. Em Barra do Garças, o de tamanho considerado grande é o mais consumido, e em São Félix do Araguaia, o médio. O pequi sem espinho é encontrado no Xingu, na reserva indígena.


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Fonte: canalrural

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