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Agronegócio

Junção de setores para amenizar perdas nas lavouras é destaque no Fórum Técnico do Mais Milho

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Na manhã desta quarta- (22) aconteceu o primeiro Fórum Técnico do projeto Mais Milho no Show Safra 2023, em Lucas do Rio Verde. Os principais pontos de debate foram as perspectivas de mercado e a cigarrinha do milho. Dentre os destaques, a junção dos atores do campo para amenizar perdas nas lavouras foi comentada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

O painel  da cigarrinha do milho reuniu especialistas, profissionais da agroindústria e pesquisadores. O vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Beber, comentou sobre o problema. E alertou muitos agricultores sobre o problema do ano passado, a cigarrinha do milho. 

Cigarrinha do Milho

Foto: Abramilho

“Esse é um problema que vem aumentando no milho do Brasil nos últimos anos. No ano passado, foi um ano crítico até por ter sido mais seco e também, iniciou-se com a melhora dos preços nos últimos anos. Começou o plantio de milho primeira safra, milho verão e colocou em risco o milho safrinha diante de um estado que produz quase 7,5 milhões de hectares de milho”, explica Beber.

Beber ainda afirmou que neste ano, a praga está tranquila por conta do clima mais úmido. Ele comentou que estão fazendo o controle biológico, ou seja, isso tende a funcionar melhor. 

A importância de trazer esses temas, segundo o vice-presidente da Aprosoja-MT, está em juntar todos os atores do tema para somar estratégias capazes de diminuir os problemas do campo. 

“A praga acaba causando danos mesmo a gente controlando. Sem contar com as questões da eficiência dos princípios ativos que quanto mais usamos, mais perdemos a eficiência deles. Cobramos da indústria a questão das variáveis resistentes em informar melhor isso para o produtor”, pontua.  

Fórum Mais Milho Cigarrinha do Milho Show Safra

Foto: Luiz Patroni/Dia de Ajudar Mato Grosso

Panorama milho e soja

O consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, trouxe um panorama do milho e da soja para o segundo semestre e ainda, para 2024. 

Ele explicou que o volume comercializado tanto de milho quanto de soja, ainda é lento se comparado com outras safras e isso deve ser um ponto de atenção ao produtor. E atentou que os melhores preços, podem já ter passado e incentivou os agricultores a não segurar os grãos. 

 

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Fonte: canalrural

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