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Agronegócio

Incêndios e estiagem colocam cidades em situação de emergência

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incêndios e estiagem deixam cidades de mato grosso do sul em situação de emergência - ascom cbm-ms

Foto: CBM-MS

A Secretaria Nacional de Proteção e reconheceu, na quinta-feira (11), a situação de emergência em 14 cidades sul mato-grossenses afetadas pela estiagem e por incêndios florestais ocorridos em junho e julho deste ano.

Publicada na sexta-feira (12), no Diário Oficial da União, a portaria de número 2.554 caracteriza como emergencial a situação de desastre nos municípios de:

  1. Anastácio;
  2. Aquidauana;
  3. ;
  4. Bonito;
  5. Corguinho;
  6. Corumbá;
  7. Coxim;
  8. Jardim;
  9. Ladário;
  10. Miranda;
  11. Porto Murtinho;
  12. Rio Negro;
  13. Rio Verde de Mato Grosso;
  14. Sonora.

O reconhecimento federal de situação de emergência ou de calamidade pública — quando eventos adversos geram prejuízo à população — abre caminho para que outros municípios atingidos peçam recursos financeiros ao Ministério do Desenvolvimento Regional a fim de auxiliar à população afetada e custear obras e serviços necessários a restaurar a infraestrutura e equipamentos danificados.

O governo de Mato Grosso do Sul já havia reconhecido situação de emergência nos 14 municípios no dia 21 de junho. Assinado pelo governador Reinaldo Azambuja, o secreto “E” nº 129 estabeleceu que a medida é válida por 180 dias, no conjunto de cidades atingidas por “propagação de fogo sem controle”.

Ainda no decreto, o governo estadual destaca que Mato Grosso do Sul passa por uma das maiores estiagens dos últimos anos, com regiões que registram até metade das esperadas para o período. Consequentemente, até meados de julho, “centenas de focos de calor e incêndios de grandes proporções” foram registrados, principalmente na região pantaneira.

Incêndios no Pantanal

Incêndio Mato Grosso Pantanal

Foto: Mayke Toscano/Secom MT

Conforme o decreto estadual, entre o início de junho e o dia 20 de julho foram registrados 2.165 focos de calor em todo o Mato Grosso do Sul, sendo 977 deles em Corumbá. No mesmo período, foram queimados 132.525 hectares (um hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial), sendo 83.175 ha no Pantanal.

Desde então, novos focos de calor continuam se multiplicando e o nível de importantes rios segue baixando.

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