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Agronegócio

Haddad diz que governo quer votar reforma tributária no 1º semestre

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Fernando Haddad, Davos, Fórum Econômico Mundial

Ao chegar nesta segunda-feira (16) a Davos, na Suíça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que leva três recados à comunidade internacional – político, econômico e ambiental –, que são: respeito à democracia, sustentabilidade fiscal com justiça social e reindustrialização com sustentabilidade ambiental.

“Recado político é a questão democrática, o compromisso do Brasil de dar suporte para essas jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul, e reforçando o compromisso do Brasil com o combate a todos os tipos de extremismos”, disse Haddad.

Haddad afirmou que “o modelo de economia que defendemos” inclui a responsabilidade fiscal e social, indissociáveis.

No caso da agenda ambiental, Haddad destacou ter viajado junto com Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e que o objetivo é ir além da retomada do compromisso com a redução do desmatamento e o investimento em energias renováveis.

“Também na pauta do desenvolvimento, nós podemos pensar na reindustrialização do Brasil com base na sustentabilidade ambiental”, disse o ministro. Ele também frisou o impacto simbólico dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no 8 de janeiro, quando as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário ficaram destruídas. Para Haddad, a rapidez na resposta aos acontecimentos deu credibilidade ao país.

Reforma tributária

O ministro chegou a Davos um dia depois de Marina Silva, que embarcou no sábado (14). Ambos têm uma agenda intensa durante o Fórum Econômico Mundial, evento que reúne chefes de Estado, ministros e a comunidade de negócios nos países mais ricos do mundo. E

Eles participam de dois painéis principais e têm mais de 50 convites de encontros bilaterais com lideranças políticas e financeiras. Um encontro com a mídia internacional está marcado para a próxima quarta-feira (18).

Segundo Haddad, o Brasil tem condições de crescer em 2023 e capacidade aprovar, ainda no primeiro semestre deste ano, um arcabouço fiscal e a reforma tributária.

“[A reforma] é essencial para buscar justiça tributária e para reindustrializar o país porque a indústria paga hoje quase um terço dos tributos no Brasil e responde por 10% da produção. Há um desequilíbrio muito grande. O caminho é esse”, disse.
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Segundo o ministro, há maturidade para o tema tanto na Câmara como no Senado. “Nós entendemos que é preciso chegar num consenso. Se depender do governo, vamos votar a reforma no primeiro semestre.”

Fonte: canalrural

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