Áreas de instabilidade fazem a semana começar com o tempo nublado em parte do Brasil. Nesta segunda-feira (5), o clima amanheceu assim no Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
No decorrer do dia, a frente fria continua na costa do Sudeste, aproximando-se do sul da Bahia. Por causa disso, há muitas nuvens e chuva de fraca a moderada ao longo de toda faixa leste sudestino até o sul baiano.
Segue o tempo nublado
As instabilidades, o tempo nublado e as chuvas ocorrem após um fim de semana de frio, sobretudo no Sul do país. No domingo (4), algumas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina ficaram com a temperatura abaixo de zero. No Paraná, o registro foi de geada no extremo sul do estado.
“Agora, o ar polar perde força, dando lugar para as instabilidades. Amanhã [terça-feira] tem previsão de chuva entre o interior do Paraná, na região oeste do estado, no oeste de Santa Catarina e no sul de Mato Grosso do Sul. No entanto, teremos baixos acumulados”, adianta a meteorologista Desirée Brandt, da Climatempo.
Chuvas na terça-feira (6)
Para terça-feira (6), estão previstas pancadas de chuva no sul paulista. Além disso, a área de baixa pressão que vai se formar nos próximos dias deve provocar algo em torno de 30 a 40 milímetros entre Santa Catarina, Paraná e o sul do estado de São Paulo. “No noroeste paranaense e no sul de Mato Grosso do Sul, se vier alguma chuva, será algo muito fraco e muito localizado”, informa Desirée.
Continua chovendo no extremo norte do Brasil e também tem chuva para a faixa leste do Nordeste. Algo em torno de 45 a 50 milímetros de água estão previstos, principalmente na costa baiana.
Clima em áreas produtoras
No interior do Brasil, o tempo segue seco. Embora aumente o risco de novos focos de incêndio, principalmente entre Mato Grosso, Goiás, Pará e Tocantins, ele acaba beneficiando a qualidade das fibras de algodão e a secagem natural do milho — além da maturação e colheita do trigo, da cana-de-açúcar e do café.
Mesmo sem previsão de chuva forte para os próximos dias, o noroeste do Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul ainda contam com disponibilidade de água nos solos. “Isso acaba beneficiando as áreas em desenvolvimento, como por exemplo o trigo”, destaca a meteorologista. A mesma condição serve, de acordo com ela, em relação aos cultivos de inverno no Rio Grande do Sul.