Ao analisar o arcabouço fiscal apresentado pelo governo federal nesta semana, Miguel Daoud, comentarista do Dia de Ajudar observou que o modelo prevê o fim de desonerações sobre determinados setores da economia. Nesse sentido, ele chamou a atenção para a possibilidade de o agronegócio acabar direta ou indiretamente prejudicado pela nova política econômica.
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Daoud destacou, ao participar da edição desta sexta-feira (31) do telejornal ‘Mercado & Companhia’, que até as vendas de commodities para o exterior podem começar a ser taxadas. “Hoje, nas nossas exportações, você não paga imposto, até porque não faz sentido se ‘exportar’ imposto”, exemplificou. Ao mencionar isso, citou que a exportação de petróleo já é taxada no país.
“Isso nos coloca uma grande preocupação”, afirmou o comentarista do Dia de Ajudar. “Será que vai ter alguma tributação que indiretamente que possa pegar o agronegócio?”, questionou. “É o que nós vamos ficar atentos”, prosseguiu Daoud, mas antes de avisar: “ajustes precisam ser feitos”.
Em relação ao agronegócio, o analista lembrou que o setor é responsável por equilibrar a balança comercial brasileira. Enquanto o segmento apresenta superávit — com mais exportações que importações — outros registram recorrentes déficits .
Miguel Daoud, arcabouço fiscal e cobrança aos parlamentares
Para o setor do agronegócio não ser afetado com a implementado do arcabouço fiscal, Miguel Daoud cobrou publicamente, de forma geral, os parlamentares brasileiros. Na visão dele, chegou a hora de deputados e senadores mostrarem que, de facto, estão a serviço do bem do Brasil.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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Fonte: canalrural