“Me parece uma ação orquestrada de companhias francesas. Me parece que estão querendo arrumar um pretexto para que a França não assine e continue com a posição contra a finalização do acordo”, disse em entrevista à imprensa.
No comunicado divulgado nas redes sociais, o representante da Carrefour alega que a decisão é respaldada pelo “desespero e a indignação” dos agricultores franceses após o anúncio do acordo de livre-comércio entre os países. Além disso, ressalta um possível “risco de inundação do mercado francês com carne que não atende às suas exigências e normas”.
Em nota, o Ministério de Agricultura (Mapa) disse que não aceitará tentativas “vãs” de manchar ou desmerecer a qualidade e segurança dos produtos brasileiros. Além disso, o Mapa destaca que o país possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e que atua com transparência no setor.
“O rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo, mantendo relações comerciais com aproximadamente 160 países, atendendo aos padrões mais rigorosos, inclusive para a União Europeia que compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade e sanidade das carnes produzidas no Brasil há mais de 40 anos”, diz trecho da publicação.
Conforme o Mapa, a postura adotada pela empresa influencia negativamente o entendimento de consumidores “sem quaisquer critérios técnicos” para justificar tais declarações.
Fonte: Olhar Direto