De janeiro a dezembro de 2022, o Paraná aumentou em mais de 6% o volume de exportações de carne de frango em relação ao ano anterior. A produção no estado expandiu e os embarques aqueceram.
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Do total de volume de proteína animal exportado pelo Paraná, 92% é de carne de frango. No acumulado de 2022, o estado exportou um 1,915 milhão de toneladas, alta de 6,15% na comparação com o ano passado, que foi de 1,804 milhão de toneladas.
Segundo o Sindicato da Indústria da Carne e Derivados do Estado do Paraná (Sindicarne-PR), alguns dos fatores que contribuíram com o aumento da produção estão relacionados com a demanda do mercado externo, ampliação do parque industrial, posicionamento logístico e a chancela de biosseguridade estadual.
“Fazendo investimentos enormes para controlar o risco da influenza aviária, por exemplo” — Gustavo Fanaya
“O fornecimento das matérias-primas, que aqui é muito grande, a nossa produtividade tanto de soja e milho realmente são maiores do que a média nacional, o fornecimento de energia têm favorecido”, comenta o diretor técnico do Sindicarne-PR, Gustavo Fanaya.
“Nosso Porto de Paranaguá, que tem uma estrutura que foi modernizada, também ajuda demais. A tecnologia que nossos produtores utilizam, eu diria que está no estado da arte do que acontece no mundo. A articulação, a coesão das nossas cadeias produtivas. Área livre de febre aftosa, fazendo investimentos enormes para controlar o risco da influenza aviária, por exemplo. E por último: a forte capacidade de internacionalização, pois hoje em dia você tem uma produção cada vez maior voltada ao mercado externo”, prossegue o executivo da entidade paranaense.
Exportação de carne de frango: secretaria comemora resultado
De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o Paraná produziu 5,05 milhões de toneladas de carne de frango até dezembro do ano passado, variação de 2% em relação a 2021, quando o volume totalizou 4,879 milhões. Segundo o secretário Norberto Ortigara, apesar dos altos custos, o estado conseguiu aumentar o desempenho produtivo. Para ele, isso ocorreu graças à visão estratégica das cooperativas e empresas integradoras privadas, que permitiram agregação de valor ao setor.
“Estamos muito satisfeitos com este movimento, pois há um crescente investimento no sentido de agregação de valor, o que é muito bom”, pontua Ortigara. “Acreditamos nesta grande capacidade de um estado pequeno, com agricultores pequenos e médios, produzindo grande valor”, prossegue o secretário em contato com o Canal Rural Paraná. “E grande valor agregado, o que é bom para nossa economia.”
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Fonte: canalrural