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Agronegócio

Ex-presidente da FPA critica CPI do MST: Não é necessário fazer mediação com criminosos

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O deputado federal, ex-presidente e atual membro da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS), falou sobre a instalação da CPI do MST.

Na avaliação do parlamentar, a CPI é um instrumento importante para atribuir responsabilidades e que, embora envolva um raciocínio político-jurídico, é essencial.

Ele questionou a invasão de terra no Brasil e destacou que ela tem uma natureza ideológica.

“Se querem terra, é só comprar a terra para quem tem vocação de trabalhar nela e colocar os próprios”, disse.

O deputado também criticou a lentidão dos governos petistas em conceder títulos de propriedade e destacou que a falta de registro e escritura pública impede que os agricultores tenham acesso a crédito e autonomia para plantar.

Ele ressaltou que o setor agropecuário brasileiro tem alta evolução tecnológica e responsabilidade com a segurança alimentar, e que a insegurança jurídica e a invasão de terras são questões policiais que devem ser punidas: “Isso é um caso de polícia, não é um caso de política agrícola”, afirmou.

“Este governo petista é extremamente ideológico e incoerente. Enquanto celebram o Plano Safra com pompa e circunstância, nas comissões continuam criticando o latifúndio, as commodities e tudo mais. É uma mistura estranha de posicionamentos que não se encaixam. Parece um namoro improvável entre canários e girafas. Ninguém sabe ao certo o que eles pensam. Não tem que fazer mediação com bandido. E o presidente da República leva o ‘bandido-mor’, o chefe de tudo, para China, como se fosse um convidado de honra. Fica evidente que o governo tem simpatia pelo MST”.

Fonte: canalrural

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