Os oito países campeões mundiais de futebol se destacam também pela produção agropecuária, e cada uma dessas nações é referência na produção de determinados alimentos. O Brasil, além de ser o único país que participou de todas as copas, é também o que ganhou mais títulos, com cinco conquistas.
Por aqui, somos destaque na produção de soja, milho, café, algodão, cana-de-açúcar e carnes.
A Alemanha é a única seleção que pode empatar com o Brasil no torneio do Catar, já que o país conta com quatro títulos. A Itália também é tetra, mas não participa desta Copa do Mundo.
Ao todo, três seleções são bicampeãs do mundo: Uruguai(1930 e 1950), Argentina (1978 e 1986) e frança (1998 e 2018), que é a atual campeã.
Entre as seleções que conquistaram a Copa do Mundo apenas uma vez, estão inglaterra (1966) e Espanha (2010).
Ou seja, além do Brasil, somente outras sete seleções tem o privilégio de ocupar um lugar na galeria dos grandes campeões mundiais, e todos eles têm relação com a agropecuária.
Alemanha
A Alemanha ganhou fama no mundo inteiro por conta da sua cerveja. Um dos segredos para esse sucesso é a qualidade do lúpulo, uma das matérias-primas mais importantes para a produção da bebida, e a mais trabalhosa também.
Existe um ditado que diz que a planta quer “ver seu dono todos os dias”. O manejo da cultura exige 200 horas de trabalho por hectare, o que representa 40 vezes mais do que é exigido para os cereais.
Foto: Pixabay
Espanha
Quando pensamos na Espanha, uma das primeiras lembranças é referente à tradicional paella, feita com frutos do mar. Mas o sabor desse prato típico depende de um produto agrícola que os hispanos tem orgulho de produzir, o azeite.
O país é o maior produtor de azeitonas do mundo: são 10 milhões de toneladas produzidas por ano, volume que representa 40% da produção do planeta.
Inglaterra
Entre os principais produtos agropecuários da Inglaterra está a batata. Aqui no Brasil, a expressão “batata-inglesa” ficou famosa. O tubérculo surgiu há mais de 8 mil anos, na Cordilheira dos Andes, mas só foi levada para a Europa por volta de 1570, onde se tornou popular por ser rica em carboidratos, além de fonte de vitaminas e energia.
O alimento chegou ao nosso país apenas em 1700, sendo chamado apenas de “batatinha”. No entanto, os engenheiros ingleses que vieram participar da construção de ferrovias exigiam batatas nas refeições; com isso, surgiu a expressão “batata-inglesa”, que existe somente no Brasil.
França
Quando pensamos na França, a primeira imagem que vem à cabeça é a Torre Eiffel. No agronegócio, os franceses se destacam na pecuária leiteira como 7º maior produtor mundial de leite de vaca e 5º maior em leite de cabra.
Em função disso, o país é o maior produtor de queijos do planeta, com mais de 400 tipos.
Itália
Na Itália, o destaque fica para a produção de uvas e, consequentemente, de vinhos. Os italianos se consolidaram como os maiores produtores da bebida, com 26,5 bilhões de litros, o que representa 18,5% da produção mundial.
O Brasil é o principal mercado para as exportações da Itália na América Latina, totalizando US$ 3,15 bilhões, e os vinhos respondem por US$ 43 milhões desse total.
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Argentina
Nossos irmãos argentinos são os maiores exportadores de farelo e óleo de soja no mundo. Eles também se destacam na pecuária pela qualidade da carne e principalmente na produção de trigo.
Na temporada 2021/22, o país produziu 21,8 milhões de toneladas, dez vezes mais que o Brasil (2,739 mi de toneladas), que ainda é muito dependente do produto argentino. No ano passado, o Brasil importou 5,5 milhões de toneladas da Argentina, desembolsando assim US$ 7,9 bilhões.
Uruguai
Já os uruguaios se destacam na agropecuária com 12 milhões de cabeças de gado, o que significa dizer que existem quatro bois para cada habitante do país.
Por conta disso, o prato típico do Uruguai é a famosa parrillada, que usa cortes de carne bovina, suína e de frango, podendo incluir até miúdos
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Fonte: canalrural
