O mercado brasileiro de soja teve preços de estáveis a mais altos nesta quarta-feira (29). A boa correção dos preços em Chicago favoreceu a variação positiva em algumas praças no Brasil. Houve registro de bons negócios, principalmente nos portos de Paranaguá, em Santos e em rio Grande.
Confira as cotações da soja
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam essa quarta-feira com preços mistos, em dia de muita volatilidade. As primeiras posições estenderam o movimento de recuperação técnica. Os demais contratos realizaram lucros. Os operadores tentam um melhor posicionamento frente aos números a serem divulgados na sexta-feira (31) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), às 13h.
O USDA deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2023 na comparação com o ano anterior. A previsão deverá indicar área maior que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento.
Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 88,235 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 87,45 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 87,4 milhões e 89,6 milhões de acres.
Se a expectativa do mercado for confirmada, a área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 90,85 milhões de acres, contra 88,58 milhões do ano anterior.
Também na sexta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1º de março. O mercado espera estoques em 1,753 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,932 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3,022 bilhões de bushels.
Contratos da soja de maio e julho
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 9,50 centavos ou 0,64% a US$ 14,77 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,50 3/4 por bushel, com ganho de 6,25 centavos de dólar ou 0,43%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 0,30 ou 0,06% a US$ 458,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,38 centavos de dólar, com ganho de 0,33 centavo ou 0,59%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,58%, sendo negociado a R$ 5,1350 para venda e a R$ 5,1330 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1270 e a máxima de R$ 5,1840.
Fonte: canalrural
