A queda no consumo de carne bovina no Brasil, causada pela alta da inflação, trouxe para a frente dos holofotes da produção de alimentos a carne de frango. Apesar dos desafios para o produtor, a Associação Baiana de Avicultura (ABA) destaca um cenário promissor. De acordo com a entidade, o estado nordestino tem, atualmente, um alojamento de frango de corte com 14,7 milhões de aves.
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“É um cenário positivo e de crescimento, face ao crescimento do consumo de carne de frango e de ovos, por serem uma proteína barata e ter um mercado internacional quase sempre aquecido”, afirma a diretora-executiva da ABA, Patrícia Nascimento.
Ainda segundo a instituição, a Bahia é o estado que ocupa o sétimo lugar no ranking nacional de abate de frangos no país. Dessa forma, aparece como o maior alojamento do Norte e Nordeste.
Carne de frango na Bahia e no Brasil
Foto: reprodução
A ABA reúne boa parte dos produtores de carne de frango do estado (que representam 95% dos frigoríficos locais). De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da carne de frango no Brasil em 2023 está estimada em 15 milhões de toneladas, o que representa variação de 2,5% em relação ao ano passado.
A previsão é de que as exportações tenham leve queda frente a 2022, passando de 4,5 milhões para 4,4 milhões de toneladas. Ou seja: é aguardada, ao menos neste início de ano, recuo de 1,7% nos embarques de carne de frango para o exterior.
Medidas preventivas contra a influenza aviária
Foto: Freepik
Entidades espalhadas pelo Brasil têm reforçado orientações e ações de prevenção à influenza aviária. E isso ocorre apesar de não ter sido registrado nenhum caso da doença no país. Na Bahia, o trabalho preventivo também vem sendo realizado.
“Todos estão preocupados. Por causa disso estão reforçando seus procedimentos sanitários. Como complemento, fizemos, em parceria com o Fundo de Sanidade Avícola e com a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, um panfleto informativo para distribuição”, destaca Patrícia. Conforme destacado por ela, as entregas do material são feitas por meio da Agência de defesa Agropecuária da Bahia.
Ainda segundo a ABA, estão sendo realizadas parcerias para a venda direta de telas passarinheiras e ações de pesquisa e defesa sanitárias para prevenção da influenza aviária no estado.
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Fonte: canalrural
