Com a confirmação de que o caso de mal da vaca louca identificado no Pará na última semana era um caso atípico da doença, o que não representa risco de contaminação e nem de consumo por parte de seres humanos, o embargo da China à carne bovina brasileira não deve chegar a um mês de duração.
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Essa é a avaliação de Ronaty Makuko, analista da Pátria Agronegócios. Ao ser entrevistado pelo jornalista e apresentador Antônio Pétrin durante a edição desta sexta-feira (3) do telejornal ‘Rural Notícias’, ele reforçou: o país asiático necessita da proteína animal produzida em solo nacional.
Dessa forma, ele projeta: os embarques devem ser retomados ainda em março. “Acredito que em 15 dias, no máximo 20 dias, esse mercado de exportações [para a China] deve ser restabelecido“.
Para tal afirmação, o especialista lembrou do alto volume de carne bovina comprada pela China junto ao Brasil. Ele citou, por exemplo, que em 2022 os chineses foram o destino de mais de 60% desse tipo de proteína enviada pelo país para o exterior.
Além disso, conforme ressaltou, outros mercados não conseguirem suprir no médio prazo toda a demanda chinesa pelo produto.
Carne bovina: preços do boi devem se estabilizar
Por fim, Ronaty Makuko registrou outra projeção, essa no campo comercial. Isso porque ele estima que os preços do boi voltaram a subir diante da confirmação do caso atipíco do mal da vaca louca e, assim, com a perspectiva de rápido retorno dos envios da carne bovina à China.
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Editado por: Anderson Scardoelli..
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Fonte: canalrural