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Agronegócio

Brasil deve produzir 2,95 milhões de t de algodão, diz Abrapa

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O Brasil deve produzir 2,95 milhões de toneladas de algodão em pluma na safra 2022/23, que está sendo plantada, projeta a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Se confirmado, a colheita será 18% maior que a obtida no ciclo anterior, informou a associação.

algodão

Para a área plantada, a Abrapa prevê que as lavouras de algodão cresçam 1,3% na temporada atual ante a anterior, para 1,658 milhão de hectares.

A associação informou que até o fim de novembro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia haviam iniciado o plantio da fibra.

A primeira safra da pluma começa a ser semeada em novembro e as de segunda safra em janeiro.

Segundo a Abrapa, o plantio de algodão da safra 2022/23 alcançou até a última quinta-feira (1º) 3% da área prevista no Brasil.

Alexandre Pedro Schenkel assume a direção da Abrapa no biênio 2023/2024

Alexandre Pedro Schenkel, que será presidente da Associação no biênio 20232024, acredita que houve uma grande evolução com relação à produção e, por isso, há a necessidade de mostrar que a fibra possibilita um consumo consciente.

“Precisamos, cada mais, vez falar com o público para apresentar o algodão na sua forma mais versátil e democrática. Essa matéria-prima, que é nacional, pode proporcionar muito conforto e responsabilidade, uma vez que possui certificação socioambiental”, diz Schenkel.

O Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Os cotonicultores venderam para o mercado externo 1,68 milhão de toneladas no acumulado do ano comercial 2021/22, totalizando uma receita de 3,208 bilhões de dólares.

A China foi o principal destino das exportações brasileiras (455 mil toneladas) e representou 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (275 mil toneladas), Turquia (227) e Bangladesh (206). Indonésia ocupa a sexta posição, com 155 mil toneladas importadas.

“Se quisermos alcançar o primeiro lugar em exportações, além de estreitar a parceria com as associadas e os produtores de algodão, temos de conquistar mercados e continuar a produzir uma fibra com responsabilidade social, ambiental e econômica. É um trabalho permanente”, ressaltou Júlio Cézar Busato, atual presidente.

Fonte: canalrural

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