As questões do Enem 2023 acenderam um alerta em meio ao setor produtivo e autoridades ligadas ao segmento. De acordo com especialistas, a ideologia vista nas escolas, universidades e até mesmo dentro do Congresso Nacional impedem a evolução e o desenvolvimento do Brasil.
“Talvez as pessoas não saibam, mas 84% do Bioma Amazônico é preservado. Vemos que é uma questão ideológica, que não é baseada em nenhuma ciência ou estatística”, pontua Fabrício Rosa, diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil).
Entrevistado do programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (16), o direto-executivo da Aprosoja Brasil salienta ser “lamentável você ter jovens que estão entrando na universidade pública passando por um crível tão ruim”, no que tange a prova do Enem.
“Hoje existe esse controle ideológico das escolas e universidades. Nós tivemos um estudo que contratamos, por exemplo, e não conseguimos concluir em uma universidade, porque a faculdade de Ciências Sociais se opôs e obrigou o reitor a cancelar o contrato. Era uma ciência sendo desenvolvida dentro da universidade e que os próprios estudantes ficaram contra”.
Ideologia para além das escolas e faculdades
De acordo com Fabrício Rosa, o controle ideológico visto nas escolas e unidades “está cada vez mais forte” e até mesmo vara para outras esferas, como é o caso do Congresso Nacional e órgãos regulatórios, como Anvisa e Ibama.
Um exemplo, segundo ele, que trava a evolução e desenvolvimento do setor produtivo é a aprovação da nova lei dos defensivos agrícolas, discutida cerca de 20 anos.
“A gente volta nessa visão retrograda e ideológica que impede a evolução, o desenvolvimento da agricultura, de produtos novos que nós estamos aguardando entrar e serem registrados e a nossa legislação é muito atrasada nesse ponto”.
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Fonte: canalrural