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Política

Mauro aborda a importância da reforma tributária e aponta falhas nos ministérios do governo Lula em entrevista nacional

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O governador Mauro Mendes (União) criticou a ação do governo Lula (PT) que, logo no início do mandato neste ano, aumentou o número de ministérios. Durante uma entrevista concedida ao programa Pânico da emissora Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (24), Mauro defendeu uma reforma tributária e administrativa para enxugar as contas públicas.
 
“O estado é notadamente um estado ineficiente. Você pega a Administração Pública em nosso país, ela é cara, ineficiente e burocrática. Enquanto não mexer nisso, o estado brasileiro para prestar esse serviço, que presta mais ou menos, em alguns casos de forma ruim, vai custar caro. Como você paga esse custo de um estado ineficiente? Através de impostos. Se não fizermos uma reforma administrativa para tornar o estado mais leve, mais eficiente, custando menos, qualquer coisa que falarmos em tributação, na média, vai aumentar como aumentou nos últimos 30 anos. A lógica é diminuir o tamanho do estado. Eu respeito o presidente Lula, mas criar essa quantidade de ministérios não é o caminho”, disse o governador.
 
A fala de Mauro Mendes surgiu no momento em que foi questionado sobre o fato do chefe do Executivo estadual não ter concordado com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) à época em que ele baixou a taxa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pouco antes do período eleitoral, o que impactou diretamente na arrecadação dos estados.
 
O governador relembrou os três primeiros anos de mandato, quando tomou medidas duras para colocar a economia do estado em ordem. De acordo com ele, antes de reduzir os impostos no estado, Mato Grosso conseguiu colocar as contas em ordem.
 
“Depois de três anos de arroxo, colocamos as contas em dia, garantimos investimento público, garantindo que o dinheiro do contribuinte voltasse em obras e serviços. Conseguimos investir 15% da receita e fizemos redução de impostos, mas antes fizemos a lição de casa. Reduzimos secretarias. Isso tem que ser planejado. Eu critiquei no ano passado, porque, no meio do ano, com orçamento em vigência, você vai lá e corta receita? Seria a mesma coisa que chegar em qualquer trabalhador e falar ‘na metade do mês, seu salário vai reduzir 30%’. Não tem condições. Você pega prefeituras e estados que não conseguiram se adaptar. Em Mato Grosso, nós reduzimos o ICMS da energia, das telecomunicações antes do Bolsonaro. Fizemos isso de forma planejada”, disse o governador.

Fonte: leiagora

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