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Ex-secretário é ordenado a revelar paradeiro de carro a ser leiloado e ressarcir R$ 264 mil

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Conteúdo/ODOC – A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, intimou o ex-secretário de Estado de Turismo, Jeverson Missias de Oliveira, para informar, no prazo de 10 dias, a localização de um veículo Executive, que será colocado em leilão para pagar a condenação que ele sofreu por ato de improbidade administrativa. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (18) no Diário de Justiça.

O ex-secretário, que comandou  a Pasta na gestão do governador Dante de Oliveira,  foi condenado a ressarcir os cofres públicos em R$ 264 mil, em valores atuais, pela acusação de fraude na contratação da empresa Mason e Serviços Ltda. O contrato no valor de R$ 30,5 mil foi realizado para confecções de camisetas e bonés.

Também foram condenados o ex-chefe do Núcleo de Finanças da Pasta, Moisés Dias da Silva, e a esposa dele, Sônia Maria Dias da Silva, proprietária da Mason.

O processo está em fase de cumprimento de sentença há mais 10 anos e já foram realizadas diversas diligências no sentido de localizar dos condenados para pagar o valor da condenação, mas sem sucesso.

A magistrada também determinou o leilão de um veículo VW/Gol 1.6, de propriedade de Jeverson, que está apreendido no pátio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob).

“Desta forma, em conformidade com a manifestação ministerial,  autorizo que o órgão de trânsito municipal realize o leilão do veículo VW/Gol 1.6 placa OAU 3740 e, havendo saldo credor remanescente, o valor deverá ser depositado em conta judicial vinculada a este processo para posterior baixa da penhora”, diz trecho da decisão.

A fraude

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a Auditoria Geral do Estado identificou diversas irregularidades no processo, considerando-o uma farsa para desviar recursos da Secretaria de Turismo.

“Os réus Moisés e sua esposa Sônia forjaram a realização do certame licitatório, lesando os cofres públicos estaduais em R$ 30.500 (trinta mil e quinhentos reais), sendo que o réu Jeverson, Secretário de Estado do Desenvolvimento do Turismo, à época, homologou a farsa, determinando o pagamento ilegal”, diz trecho da denúncia.

Além do ressarcimento ao erário, ele também foram condenados  a suspensão dos direitos políticos por cinco anos e proibidos de contratar com o Poder Público pelo mesmo período.

 

 

Fonte: odocumento

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