Via @midianews.oficial | O delegado Edison Pick afirmou que a “empreitada mal feita” dos executores do advogado Roberto Zampieri ajudou a Polícia a desvendar as suas identidades e a chegar até o paradeiro deles.
“Antônio fez a vigilância do dr. Roberto Zampieri por aproximadamente 30 dias. E o outro rapaz, ele veio pra cá um dia antes. Ele chegou no dia do homicídio e foi embora no outro dia”
Segundo o delegado, o homem apontado como executor da vítima, Antônio Gomes da Silva, vigiou o advogado por aproximadamente um mês antes da execução e “expôs a face” sendo flagrado por diversas câmeras de segurança.
“Recebemos vídeos de vigilância do escritório e a empreitada que os executores realizaram, mal feita, expôs a face deles. E, com a face deles, a gente conseguiu identificá-los”, afirmou o delegado.
“Chegamos no hotel que eles [executor e intermediário] ficaram hospedados, seguimos passo a passo através das câmeras de vigilância. Foi assim que a gente conseguiu identificá-los”, completou.
Conforme o delegado, Antônio chegou quase um mês antes do crime em Cuiabá e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediário, apenas um dias antes.
“Antônio fez a vigilância do dr. Roberto Zampieri por aproximadamente 30 dias. E o outro rapaz, ele veio pra cá um dia antes. Ele chegou no dia do homicídio e foi embora no outro dia”, afirmou.
Além de andar livremente pela Capital com direito a hospedagem em hotel, Antônio foi flagrado no escritório da vítima no dia anterior ao crime.
O caso
Zampieri foi assassinado com cerca de 10 tiros na noite de 5 de dezembro, em frente ao seu escritório, no Bairro Bosque da Saúde.
O atirador ficou à espreita por mais de uma hora, aguardando sua saída do escritório.
O principal suspeito de executar o advogado é Antônio Gomes. Segundo as investigações, ele teria recebido R$ 40 mil de Maria Angélica para realizar o crime.
Liz Brunetto
Fonte: @midianews.oficial