O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a estatal brasileira trabalha em parceria com a Arábia Saudita. Em publicação no Twitter/X, nesta quarta-feira, 29, o executivo disse que a iniciativa resultará em trabalhos conjuntos nas áreas de segurança, acessibilidade e sustentabilidade energética.
Prates fez a publicação depois do Fórum Empresarial Arábia Saudita-Brasil, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao governo federal.
O evento contou com a presença do presidente e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O fórum reuniu as principais empresas do Brasil e da Arábia Saudita e promoveu a prospecção econômica entre os países.
Representantes do governo brasileiro estão no para participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28). O evento vai acontecer na quinta-feira 30, em Dubai, nos Emirados Árabes.
“Na mesa sobre energia, defendi que o Brasil possui grande potencial na liderança operacional da transição energética, que já está em curso”, disse Prates. “Nosso país detém uma matriz energética e elétrica importantemente renovável. E isso serve tanto de desafio como de referência para nossas relações com a Arábia Saudita e demais países.”
Petrobras possui fábricas de fertilizantes que estão “hibernando”
Lula também convidou a Arábia Saudita para avaliar empresas brasileiras na área de fertilizantes. Atualmente, a Petrobras possui quatro fábricas desse produto. Uma delas, em construção, é a UFN III, localizada em Mato Grosso do Sul.
Essa fábrica foi ofertada à venda pelo governo de Bolsonaro para o grupo russo Acron, mas a venda não foi adiante. As outras três fábricas foram hibernadas (Fafen-PR) e arrendadas (Fafen-BA e Fafen-SE) entre os anos de 2019 e 2020.
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De acordo com Prates, a intenção da Petrobras é retomar todas as unidades. A primeira que deverá voltar à operação é a do Paraná, que atualmente está hibernando.
A fábrica em Mato Grosso do Sul, em Três Lagoas, tem previsão de iniciar a operação em 2028, mas pode ter o seu prazo antecipado.
Fonte: revistaoeste