Este foi o principal propósito de uma reunião técnica realizada nesta terça-feira (30), em Petrolina – PE, pela Associação de Produtores e Exportadores do Vale do São Francisco, a Valexport, com apoio da indústria multinacional de proteção de plantas, Corteva Agriscience.
Durante o evento, produtores, engenheiros agrônomos e responsáveis técnicos de unidades produtoras regionais de mangas, foram atualizados sobre as normas, obrigatoriedade de monitoramento e controle em âmbito federal e estadual.
De acordo com o gerente executivo da Valexport, Tássio Lustoza, a principal praga da mangueira em produção é a mosca-das-frutas, e caso o controle não seja realizado no momento certo e de forma eficiente, os prejuízos poderão ser bastante elevados. “O Vale do São Francisco é responsável por 87% do volume de manga exportada no país, e atende ao mercado americano com 50 mil toneladas anuais”, ressaltou, acrescentando ainda que os Estados Unidos são o segundo maior mercado consumidor da manga produzida na região.
O auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura (Mapa), Antônio Romão, mostrou o plano de trabalho acordado entre Brasil e os EUA, destacando a instrução normativa Nº 20/2010. “O encontro foi muito proveitoso, pois renovamos os compromissos, de lado a lado, em ampliar os cuidados na produção da manga, protegendo nossos pomares e garantindo a segurança fitossanitária da fruta”, frisou.
Ainda durante o encontro, representantes das agências estaduais de defesa agropecuária de Pernambuco e Bahia, também expuseram as estratégias e ferramentas do trabalho desenvolvido junto ao programa de exportação de mangas destinadas aos EUA. Após o almoço, o grupo participou de uma visita de campo à uma fazenda produtora de mangas, onde pôde conferir uma série de demonstrações práticas do uso das tecnologias Success (isca tóxica) e Delegate (inseticida), além de uma explanação sobre Bioecologia e controle das moscas-das-frutas, apresentada pela entomologista, especialista no controle biológico de pragas e pesquisadora da Embrapa Semiárido, Beatriz Paranhos.
Fonte: portaldoagronegocio